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SÃO PAULO, ZONA LESTE, Brazil

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PROPOSTA PEDAGÓGICA


                   


A Proposta Pedagógica da EMEI MARIA LAURA DE SOUZA CAMPOS, PROFESSORA, baseia-se na seguinte legislação:
·        Constituição Federal Brasileira de 1988;
·        Lei N.º 8.069 de 13/07/1990 - Estatuto da Criança e do adolescente – ECA;
·        Lei N.º 9.394 de 20/12/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN;
·        Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – 1998;
·        Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil – 2006;
·        Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica – 2013;
·        Orientação Normativa N.º 01: avaliação na educação infantil: aprimorando os olhares. São Paulo: SME/DOT, 2014;
·        Lei 10.639/03 – altera a Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”;
·        Lei 11.645/08 - altera a Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”;
·        Programa Mais Educação São Paulo: Subsídios para a implantação. São Paulo: SME/DOT, 2014;
·        Currículo integrador da infância paulistana. São Paulo: SME/DOT, 2015;
·        Padrões básicos de qualidade da Educação Infantil Paulistana: orientação normativa N.º 01/2015. São Paulo: SME/DOT, 2015;
·        O uso da tecnologia e da linguagem midiática na educação infantil. São Paulo: SME/DOT, 2015.
  • Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana. –São Paulo : SME / DOT, 2016.
Com base nos documentos acima citados e nos quatro pilares da Educação contidos no Relatório Delors - UNESCO, 1996: “Aprender a Ser, Aprender a Conviver, Aprender a Conhecer e Aprender a Fazer”, apresentamos a proposta pedagógica desta EMEI:
Estimular a criança:
o   Ao exercício progressivo da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;
o   Ao exercício progressivo dos direitos e dos deveres da cidadania, da criticidade e do respeito à ordem democrática;
o   Ao exercício progressivo da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade das manifestações artísticas e culturais.
Ver a criança como um ser total e indivisível:
o   Possibilitando a realização de atividades diversificadas, propostas pelos professores e de livre escolha da criança;
o   Promovendo a integração entre as diversas áreas do conhecimento para o provimento de conteúdos básicos necessários à constituição de conhecimentos e valores;
o   Realizando intervenções que atendam às características e necessidades da criança;
o   Promovendo atividades que oportunizem a interação com crianças de diferentes idades;
o   Assegurando que a criança seja atendida em suas necessidades de saúde: nutrição, higiene e movimentação;
o   Promovendo atenção e encaminhando aos serviços específicos/órgãos competentes quando da suspeita/constatação de maus tratos.

Buscar uma efetiva aproximação com as famílias:
o   Planejamos o período de acolhimento com atenção às famílias e às crianças;
o   Dispomo-nos, permanentemente, a ouvir pais/responsáveis/usuários, encaminhando suas solicitações e/ou sugestões;
o   Asseguramos periodicamente às famílias o acesso à documentação pedagógica decorrente dos registros do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança;
o   Sensibilizamos pais/responsáveis a opinar sobre a proposta pedagógica desta instituição, estabelecendo uma relação afetiva e realizando uma gestão democrática que considera os saberes da Comunidade;
o   Estimulamos o envolvimento nos colegiados da Unidade Educacional (Conselho de Escola e A.P.M.), dando voz e visibilidade a educadores, educandos, famílias e responsáveis. Aproveitamos esses espaços para a promoção do trabalho democrático participativo, buscando uma convivência produtiva, num processo dialógico de construção da ação educativa;
o   Incentivamos a participação na Avaliação Institucional Participativa na Educação Infantil – Indicadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana de forma que possamos construir, coletivamente, uma Educação Infantil de qualidade para as crianças.
A identidade pessoal das crianças e suas famílias:
As identidades afro-brasileira (negra), euro brasileira (branca) ou ameríndia (indígena) baseiam-se na escolha política de cada sujeito social e histórico, sobretudo em um País como o nosso, extremamente miscigenado biológica e culturalmente, desta forma:
o   O combate ao racismo e às discriminações de gênero, socioeconômicas, étnico-raciais e religiosas é objeto de constante reflexão e intervenção no cotidiano desta Unidade Educacional;
o   Promovemos a valorização, o respeito e a interação com as histórias e culturas dos povos africanos, indígenas e outros.
Educação Especial:
A Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal a todas as etapas e outras modalidades, sendo parte integrante da educação regular.
Buscando promover uma educação de qualidade para todos, consideramos as necessidades educacionais específicas e pautamo-nos em princípios éticos, políticos e estéticos para assegurar:
o   A dignidade humana e a observância do direito de cada criança de realizar seus projetos e estudo, de trabalho e de inserção na vida social, com autonomia e independência;
o   A busca da identidade própria de cada criança, o reconhecimento e a valorização das diferenças e potencialidades, o atendimento às necessidades educacionais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
§  Condições atuais para o atendimento das crianças com deficiências na U.E.:
Os recursos materiais utilizados são os existentes na U.E; os espaços físicos, para o atendimento atualmente realizado, não precisaram de adequações, mas ressaltamos que a U.E. necessita de reforma para acessibilidade;
Em 2016, os educadores foram convidados pela DRE IQ para participarem de formação007A   e também estão aprendendo com a prática diária, com a troca de experiências e com a realização de estudos pontuais, sobre as necessidades e as possibilidades das crianças em questão;

1.1        FINS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças na faixa etária atendida pela EMEI e a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania, apontamos os seguintes princípios:
·        O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas;
·        O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
·        O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
·        A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
·        O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

1.2      CONCEPÇÃO DE:

1.2.1     CRIANÇA

Consideramos a criança como pessoa que tem direito de ser ouvida e de ser levada a sério em suas especificidades enquanto “sujeito potente”, socialmente competente, com direito à voz e a participação nas escolhas; como pessoa que consegue criar e recriar, “verter e subverter” a ordem das coisas, refundar e ressignificar a história individual e social; como pessoa que vê o mundo com seus próprios olhos, levantando hipóteses, construindo relações, teorias e culturas infantis por meio da expressão e da manifestação nas diferentes linguagens e nos diferentes modos de agir, construindo seus saberes e (re) ensinando aos adultos a olhar o mundo com “olhos de criança”.

1.2.2     DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

A aprendizagem pode ser entendida como um processo de modificação do modo de agir, sentir e pensar de cada criança, que não pode ser apenas atribuído à maturação orgânica, mas também às suas experiências. É através da aprendizagem com o outro que os sujeitos constroem o conhecimento, passando assim de ser biológico para ser humano. O desenvolvimento e a aprendizagem acham-se ligados desde o nascimento da criança. O desenvolvimento não ocorre sem a aprendizagem. Acreditamos que a EMEI é um local privilegiado para as interações criança-criança e criança-adulto, e para a vivência de grandes descobertas, num processo singular de crescimento.

1.2.3     EDUCADOR

Consideramos que o papel do educador é de escuta das vozes dos meninos e meninas, é de articular e apoiar suas descobertas, criando condições para a produção do conhecimento de maneira integral e não fragmentada. É interventor para oferecer, em cada circunstância, os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, tentativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças construam culturas infantis. Destacamos a competência polivalente do Professor (a) de Educação Infantil que deve trabalhar com conteúdos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Tal trabalho demanda uma formação ampla do profissional que deve tornar-se, ele também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática, dialogando com seus pares e buscando informações/intencionalidade para o trabalho que desenvolve. São instrumentos essenciais para a reflexão sobre a prática: a observação, o registro, o planejamento e a avaliação.

1.2.4                 ESPAÇO/AMBIENTE

o   Os espaços, materiais e equipamentos são de uso e responsabilidade de todos (as);
o   Utilizamos a Linha de Tempo para organizar os espaços e os materiais;
o   Entendemos que o tempo de brincar é especial e não deve se restringir às áreas externas;
o   As paredes internas e externas das salas são utilizadas para expor as produções das crianças, fotos e/ou quadros informativos. No lado externo da Escola, próximo aos portões de entrada e saída, temos quadros de aviso para realizar divulgações de interesse da Comunidade;
o   Todas as crianças possuem uma agenda, que faz parte do material escolar e é utilizada para a comunicação entre família e escola e vice-versa;
o   O mobiliário das salas e do refeitório utilizado pelas crianças é fornecido diretamente pela SME, por isso apontamos a necessidade de que ele seja mais adequado à faixa etária atendida na Educação Infantil. Para melhor uso pelas crianças, as mesas e as cadeiras devem facilitar diferentes formações em sala; devem ser coloridas, confortáveis e seguras e devem ser repostas de acordo com a necessidade apresentada pela U.E;
o   A Escola recebe repasses do Governo Federal (PDDE) e do Governo Municipal (PTRF e Adiantamento Bancário). Esse dinheiro é utilizado para manutenção do prédio e dos equipamentos, para compra de materiais de consumo e permanentes, com foco na ampliação da qualidade do trabalho desenvolvido com as crianças. Para determinar como o dinheiro será utilizado ao longo do ano, são ouvidos os diferentes segmentos da U.E., o Conselho de Escola e a APM. Ao utilizar as verbas públicas, primamos pela qualidade aliada a preços justos. Em suma, gerimos os recursos em conformidade com a realização de uma Gestão Democrática de qualidade;
o   Procuramos organizar os materiais didático-pedagógicos pelos espaços, zelando pelo bom uso e sempre atentos com a segurança e a saúde das crianças;
o   Apontamos a necessidade da destinação de recursos específicos para a finalidade de manutenção e pequenos reparos no prédio escolar, de forma que o PTRF e o PDDE  possam ser utilizados, exclusivamente, nas questões pedagógicas.
o   Nesta U.E. não dispomos de espaços para conversas privativas com os PAIS/Responsáveis, não temos sala de Diretor, sala de Coordenação Pedagógica,  Brinquedoteca e área externa coberta, sendo estes dois últimos fundamentais para as crianças utilizarem em dias chuvosos. Todos esses espaços, para serem construídos, dependem de reforma que só pode ser autorizada e realizada por intermédio de DRE/SME, sendo que não há previsão para que isto se efetive. Ressaltamos que a falta destes espaços compromete a qualidade do trabalho desenvolvido por todos e ofertado às crianças e à Comunidade, extrapolando a capacidade de ação/realização desta unidade educacional. O prédio foi construído em 1957, já passou por reformas, mas precisa ser adequado às novas demandas do século XXI, cabendo isso aos órgãos competentes da PMSP.

1.2.5                 GESTÃO

A Gestão compreende o Diretor, seu Assistente e o Coordenador Pedagógico. O Diretor promove sistematicamente a articulação entre os integrantes da Equipe Gestora com foco no alcance das metas. Juntamente com o C.P., o Diretor e o seu Assistente, conhecem, problematizam e intervêm nas práticas pedagógicas que ocorrem na U.E., promovem diversas formas de interações, organização de espaços, tempos, recursos e materiais para garantir as aprendizagens de todos os envolvidos no processo educativo.


A Equipe Gestora:
-       Organiza e participa do processo de elaboração, registro em documento escrito, implementação e avaliação das propostas pedagógicas, com o envolvimento da comunidade escolar. Cabe ressaltar que a participação dos responsáveis e da comunidade local, apesar dos esforços empreendidos até o momento, ainda é pequena face ao número de crianças matriculadas na U.E;
-       Cultiva a cordialidade, a cooperação e o profissionalismo entre todos e também na atuação com as famílias;
-       Organiza os encontros coletivos periódicos;
-       Visa garantir condições de trabalho necessárias ao desempenho das funções, considerando questões relativas ao tempo, espaço, equipamentos e materiais;
-       Participa das formações oferecidas pela DRE/SME;
-       Disponibiliza informações relevantes para a realização dos trabalhos nesta U.E.

1.2.6                 AVALIAÇÃO

A avaliação, como está preconizada nos documentos legais, não deve ter a finalidade de promoção das crianças, mas o acompanhamento do seu desenvolvimento. Deve ser contínua e será sempre da criança em relação a si mesma e não comparativamente com as outras crianças. Sendo assim, no início do ano, com a chegada/retorno das crianças à U.E., fazemos movimentos para sondar os conhecimentos que elas trazem consigo nas diversas linguagens. Destacamos a linguagem artística/desenho, a linguagem oral, a linguagem escrita e a linguagem matemática. Esta sondagem torna-se referência para o planejamento do professor(a) frente à sua nova turma. Entendemos o movimento como valorização do saber que as crianças têm, desde o nascimento, para agir intencionalmente, promovendo experiências que possibilitem novas descobertas. Realizamos com o grupo em 2016, a construção da documentação pedagógica, da turma e individual (da criança), para usá-la como ferramenta importante no acompanhamento dos avanços e das dificuldades, para orientar o trabalho do Professor(a), para as crianças se olharem (como seres produtores de conhecimento) e para  as famílias acompanharem o crescimento/evolução do seu(a) filho(a).
Ao término do ano, o relatório de desenvolvimento da criança do Infantil I é organizado para que o Professor (a) do ano seguinte possa ter acesso ao que a criança produziu no ano anterior, antes do início das aulas.
O relatório de desenvolvimento das crianças do Infantil II, referente ao ano de 2016, foi entregue, pessoalmente pela Coordenadora Pedagógica, para a Escola de Ensino Fundamental que criança foi encaminhada (em conformidade com o constante no sistema EOL).
Ressaltamos que todas as U.E.s do Ensino Fundamental valorizaram esta ação. Aguardamos, e sugerimos, que as EMEIs recebam os relatórios das crianças oriundas dos CEIs.

1.3      CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO DOS AGRUPAMENTOS

Os agrupamentos foram formados em conformidade com a Portaria nº 7.778 de 25 de novembro de 2016.
As crianças foram agrupadas por idade, da seguinte forma:
§  Infantil I: de 01/04/2012 a 31/03/2013;
§  Infantil II: de 01/04/2011 a 31/03/2012;
Destacamos:

o   Nas ausências dos professores(as) (faltas, licenças, horário de descanso – 15 min.) a U.E., organiza-se de modo que a substituição de professores ocorra utilizando-se todos os recursos humanos disponíveis, conforme Portaria SME 2.272, de 07/04/95, alterada pela Portaria SME 2.870/05 de 06/04/2005.
o   A Portaria prevê 29 crianças por turma, mas temos uma turma com 35, entendemos ser um número muito elevado para esta faixa etária. Estamos cientes da necessidade de atendimento à demanda, mas tendo como premissa a oferta de uma educação de qualidade, consideramos ideal e sugerimos que as turmas sejam formadas com 25 crianças, no máximo.

1.4      ACOLHIMENTO

1.4.1     EQUIPE DA UNIDADE

No início do ano letivo, a equipe escolar é recebida pela equipe gestora com carinho e dedicação- costuma-se fazer a apresentação dos novos profissionais aos antigos e vice-versa; prepara-se um café de boas vindas, apresentam-se aos recém-chegados as dependências da escola, os materiais e retoma-se com toda a equipe a avaliação do ano anterior e damos encaminhamento aos trabalhos do novo ano.

1.4.2     FAMÍLIA

“A família é o berço da cultura e a base da sociedade futura, é também o centro da vida social.” (Go Khale, 1980)
“A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vem se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo, materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes.” (Kaloustian, 1988)
Com base no acima exposto, fazemos algumas considerações:
·        Com a entrada da criança na EMEI temos, também, a entrada da família que vem carregada de desejos de que a escola ofereça o melhor, em todos os aspectos, para seus(as) filhos(as);
·        Durante todo o ano nos colocamos à disposição da família para encontros, além das reuniões de pais/responsáveis previstas no Calendário de atividades da U.E. Além disso, chamamos às famílias para conversar, quando necessário, e convidamos todos os pais/responsáveis, independente de serem membros, para participar das reuniões do Conselho de Escola e da APM. Mensalmente, as famílias recebem, por meio da agenda da criança, o calendário mensal contendo a programação do mês, de forma que possam se organizar com antecedência. No primeiro e no segundo semestre, em conformidade com a legislação em vigor, promovemos o Dia da Família na Escola. Estes momentos tem se traduzido em formação, palestras com especialistas e descontração, brincadeiras entre as crianças, as famílias e os educadores, mais “comes e bebes” para confraternizar;
·        Procuramos caracterizar os encontros com os pais/responsáveis com ações informativas e formativas uma vez que a escola é portadora de conhecimentos que lhe permite quebrar com o estereótipo de reuniões que só servem para queixas, ora vinda dos pais/responsáveis, reclamando que a Instituição não cumpre o seu papel, ora vinda dos educadores, reclamando que os pais/responsáveis estão delegando a eles a educação dos(as) filhos(as). Dividimos as reuniões em dois momentos: informações gerais e estudos de temáticas importantes para o acompanhamento do desenvolvimento da criança, formação.
Os deveres da família e da escola são publicamente conhecidos através da legislação nacional, mas o que dá efetividade a estes deveres não é a existência da lei e, sim, a construção de uma consciência crítica por todos os envolvidos neste processo educativo.

1.4.3                 CRIANÇA

            Focamos esforços no planejamento de ações que busquem fazer com que esse tempo seja o menos sofrível para a criança; pensamos formas produtivas de lidar com a questão do apego, facilitando seu vínculo com a figura do professor e o vínculo dela com outras crianças. Algumas iniciativas auxiliam no período em que a criança permanecerá na EMEI, como deixá-la trazer pertences significativos, um brinquedo, por exemplo. O ambiente agradável, asseado, organizado e estimulante se torna importante para que  elas possam participar das atividades com interesse. Elencamos algumas práticas em que todos estarão envolvidos:
·      Receber as crianças e os seus respectivos responsáveis no portão, com: alegria, desenvoltura e urbanidade;
·      Se houver choro ou inquietação, qualquer um dos profissionais assumirá atitude de apoio para acalmar a criança, dando plena atenção e carinho;
·      Situar as crianças quanto às diferentes dependências da Unidade e acompanhá-las, quando necessário, para que possam locomover-se com facilidade;
·      Orientar as crianças nos horários de lanches e refeições quanto ao comportamento a mesa, tais como: mastigação, manuseio de pratos, talheres e outros; incentivá-las a experimentar vários tipos de alimentos.
            No processo de acolhimento o educador e toda equipe procurarão ter um olhar mais atento no cuidar da criança, em momentos de choro, inapetência, sono, adoecimento, outros (entendemos que o acolher o outro deve fazer parte da rotina diária desta Unidade Educacional). Neste momento é muito importante a definição de regras/combinados, construir rotinas, trabalhar a criatividade, a ansiedade e ter atitudes de inclusão a todas às crianças e também às portadoras de necessidades especiais.

1.5       ENTRADA E SAÍDA

o   O horário de funcionamento desta U.E. é das 07h00 às 19h00. As crianças são atendidas em dois turnos de 6 horas, sendo o turno da manhã das 07h00 às 13h00 e o turno da tarde das 13h00 às 19h00.
o   Definiu-se que a entrada das crianças será feita pelo portão da Rua Mororó. Elas serão recepcionadas por funcionários da escola que ali permanecerão para recebê-las com cortesia e atenção, atendendo aos pais/responsáveis, que adentrarão à escola, apenas se necessário;
o              A saída das crianças será feita pelo portão da Praça Veranópolis. A fim de melhor organizar a saída, evitando conflitos entre os pais/responsáveis e entre estes e os funcionários da U.E., ficou acordado que os pais/responsáveis entrarão na Escola e irão até a sala buscar a criança que será entregue pelo professor (a) mediante a apresentação do cartão de saída;
o   As crianças só podem ser retiradas da U.E. mediante a apresentação do “Cartão de Saída” (instituído para assegurar que somente os responsáveis, ou pessoas por estes autorizadas, possam retirá-las) ou, na ausência dele (cartão), com autorização cedida pela Secretaria da U.E., mediante apresentação de documento de identidade e conferência de autorização de retirada da criança na ficha de matrícula. Em caso de extravio do “Cartão de Saída”, o responsável informará a Secretaria da U.E. e esta fornecerá uma outra via em outra cor, inutilizando a via perdida;
o   Há crianças que utilizam o Transporte Escolar para ir e/ou voltar da U.E. . Estes transportadores são contratados diretamente pelos responsáveis e não possuem vínculo com a escola e com a SME, no entanto, a Direção da Unidade solicita cópia da documentação do transporte e da documentação do transportador, no que concerne ao ofício desenvolvido, para acompanhar a validade dos mesmos, e os mantem arquivados na Secretaria da U.E. para eventual consulta. Ao contratar o transportador, o responsável informa a U.E. e preenche uma autorização que fica arquivada na secretaria da unidade. São realizadas reuniões com os transportadores com a finalidade de organizar a entrada e saída das crianças por eles transportadas, tendo sido acordado que a entrada e saída das crianças que frequentam o turno da manhã ocorrerá em horário regular, já as crianças que frequentam o turno da tarde entrarão a partir de 13h00 e sairão as 19h00. Assim como os pais/responsáveis, os transportadores (ou seus ajudantes/monitores) entram na U.E., para buscar a criança na sala e esta é entregue a eles pelos professores (as).

1.6        ALIMENTAÇÃO

              As crianças permanecem por um período de 6 horas na U.E., elas tem duas alimentações diárias, sendo: 1º Turno - café da manhã e almoço; 2º Turno - lanche da tarde e jantar. Os períodos de refeição são acompanhados pelos respectivos professores das turmas, por professores em C.J., agentes escolares e ATE’s - Inspetoria. Toda a alimentação oferecida às crianças está sob a responsabilidade da Empresa Terceirizada APETECE, sendo corresponsável o gestor da U.E.
              Buscando desenvolver nas crianças atitudes positivas em relação à alimentação, empreendemos esforços no sentido de:
·        Estimular hábitos saudáveis de alimentação, através da oferta e do incentivo a experimentar diferentes alimentos, tais como: legumes, verduras e frutas;
·        Crianças que apresentam restrição alimentar recebem atendimento individualizado. As famílias precisam apresentar laudo médico com indicação da dieta.
·        Desde 2015 desenvolvemos o Projeto de Culinária com as crianças para estimular uma alimentação mais saudável.

1.7      DESCANSO/SONO

As crianças têm uma rotina bem rica em atividades, sendo que durante o período de 06 horas desenvolvemos algumas atividades mais relaxantes para promover o descanso, tais como: hora da história, apreciação de DVDs, conversas, exercícios de relaxamento e de respiração e atividades corporais. Elas, geralmente, não costumam sentir sono, entretanto, quando sentem, são acomodadas em colchonetes e podem descansar (algumas crianças do período da manhã, quando chegam com muito sono, também são acomodadas em colchonetes para um breve repouso a fim de terem um tempo para perceberem que chegaram à escola).





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